Coronavírus: players digitais proíbem publicidade de máscaras

13 de março de 2020 às 10:19


Preço inflacionado é um dos motivos. Twitter, Facebook e Google relatam outros esforços para ajudar a população

Por Leonardo Araujo

13 de março de 2020 | 10:12

Máscaras: preços inflacionados e oportunismo gera proibição de campanhas.

Nas últimas semanas, Twitter, Facebook e Google relataram diversas iniciativas para combater a disseminação de informações falsas e ajudar a população no combate ao Covid-19, o novo coronavírus. Os players têm uma iniciativa em comum: a proibição de publicidade de máscaras faciais e qualquer outro tipo de anúncio que pretenda capitalizar em cima da pandemia.

O Facebook diz que está banindo esse tipo de publicidade tanto no marketplace como na rede de anúncios padrão, pois é contra a “exploração” de uma emergência pública. Além disso, a rede proibiu anúncios destinados a criar pânico ou que implicam que determinados produtos garantem uma cura ou impedem as pessoas de contrair o coronavírus.

“Estamos oferecendo à OMS quantos anúncios gratuitos forem necessários para resposta ao coronavírus, além de outros tipos de suporte. Também daremos suporte e milhões em créditos de anúncios para outras organizações e trabalharemos em estreita colaboração com especialistas globais em saúde para fornecer ajuda adicional, se necessário”, disse Mark Zuckerberg, CEO da rede, em post no Facebook.

O Twitter, por sua vez, alega que, com base na política de conteúdo inapropriado, vai interromper qualquer tentativa dos anunciantes de usar o surto de Covid-19 para segmentar anúncios inadequados. Entidades governamentais, porém, terão permissão para promover anúncios para esclarecer o tema. “No momento, estamos proibindo a promoção de todas as máscaras médicas devido à forte correlação com o Covid-19 e a instâncias de preços inflacionados globalmente”, afirma a rede em post no blog oficial.

Já o Google está bloqueando qualquer anúncio que pretenda capitalizar em cima do coronavírus. A rede também está ajudando a OMS e organizações governamentais a jogar luz sobre o tema. Na Google Play, desenvolvedores que desejem capitalizar com o tema criando aplicativos também serão banidos. Apps relacionados à temas de saúde já possuem uma política rigorosa em relação aos outros.

PropMark (13.03.20)


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