Consumidor volta às lojas físicas, mas não abre mão do e-commerce, aponta pesquisa

17 de novembro de 2021 às 15:34


De acordo com a Consumer Pulse, visitas às lojas físicas voltaram a crescer e hoje predominam com 60% contra 40% do online

Consumidores brasileiros estão retomando aos hábitos pré-pandemia (Reprodução)

O estudo da dunnhumby, empresa de ciência de dados do consumidor, mostrou que os consumidores brasileiros estão retomando aos hábitos pré-pandemia.

De acordo com a pesquisa Consumer Pulse, as visitas às lojas físicas voltaram a crescer e hoje predominam com 60% contra 40% do online. No entanto, dois terços da população brasileira realizam tanto compras online quanto offline.

Apesar das compras presenciais estarem voltando, a pesquisa apontou que o Brasil permanece como 5º país que mais utiliza o e-commerce.

“O brasileiro perdeu o medo das compras online e ganhou um canal a mais, tanto para consumir como para pesquisar valores. O desafio com a retomada do varejo físico é fazer com que os canais não se sobreponham, mas se integrem e ofereçam uma jornada única de compra, completa, tanto no físico como no digital”, explicou o Country Head da dunnhumby, André Rocha.

Na primeira edição do estudo, em março de 2020, 36% dos consumidores afirmaram que manteriam o hábito de fazer compras online no futuro, mas o estudo divulgado agora apontou que este número caiu para 27%.

Segundo a nota divulgada à imprensa, essa queda mostra o desafio que surge para os varejistas, de equilibrar a retomada das vendas presenciais com a preservação de suas estruturas de e-commerce.

O estudo apontou que os consumidores querem retomar os hábitos pré-pandemia, mas 50% dos entrevistados ainda não se sentem seguros para voltar às compras presenciais. Além disso, a pesquisa também apontou que o número de brasileiros que acreditam que os varejistas estejam fazendo um bom trabalho durante a pandemia caiu de 52% para 41% entre março de 2020 e setembro de 2021.

“Com o afrouxamento das regras de distanciamento social e o avanço da vacinação, as lojas voltaram a ficar mais cheias, consequentemente, as filas ficam maiores e o atendimento mais demorado. Os consumidores haviam se acostumado com as lojas relativamente vazias no pico da pandemia. É uma tendência que o fluxo continue aumentando e os varejistas precisam se esforçar para entregar uma boa jornada de consumo, com segurança e que recupere cada vez mais a confiança do público”, pontuou Rocha.

Fonte: PropMark


X