Gamescom Latam faz sua estreia em São Paulo com mais de 100 marcas

26 de junho de 2024 às 11:14


Com expectativa de receber mais de 100 mil pessoas, evento contará com a presença da Nintendo, SEGA, Warner Bros. Games, Ubisoft, Roblox e mais

A cidade de São Paulo será o palco da primeira edição da Gamescom Latam, evento que irá reunir o universo dos jogos no São Paulo Expo do dia 26 a 30 de junho. Em uma área de 25 mil m², o público irá se deparar com mais de 100 marcas e estandes de cerca de 80 delas.

Entre as participantes, estão empresas como Nintendo, SEGA, Warner Bros. Games, Ubisoft, Roblox, Claro games e outras que irão promover uma série de experiências para quem estiver no espaço.

https://www.instagram.com/p/C0mKZ-Kryp5/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=embed_video_watch_againhttps://www.instagram.com/p/C0mKZ-Kryp5/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=embed_video_watch_again

Segundo Gustavo Steinberg, CEO da Gamescom Latam, o evento nasceu da união entre dois eventos já tradicionais, a gamescom e o BIG Festival e tem a expectativa de receber mais de 100 mil pessoas.

“Me parecia uma ideia óbvia porque os dois eventos têm o DNA parecido, que é a união do B2C com o B2B, ou seja, são eventos que têm o foco na criação e indústria de jogos. Mesmo nas áreas destinadas ao público final, o objetivo é trazer o melhor da indústria. A ideia era crescer ainda mais ainda a relevância da região e criar uma indústria aqui”, explicou.

Com uma expectativa de geração de negócios superior a US$ 150 milhões, três dias do evento terão um foco maior voltado justamente para o B2B, com palestras mais corporativas.

Gustavo Steinberg é CEO da Gamescom Latam (Divulgação)

A programação da Gamescom Latam irá debater diversos temas como tecnologia, entretenimento, desenvolvimento de jogos, publicação de jogos, acessibilidade e diversidade nos games, uso de IA na construção dos jogos, games e contará com a presença de nomes como David Alpert, produtor do The Walking Dead e CEO da Skybound Entertainment, Chance Glasco, criador do Call of Duty, Pawel Sasko, Associate Game Director da CD PROJEKT RED, Mike Foster, Senior Globe Account Manager da Sony e Tim Morten, CEO da Frost Giant.

Ao longo dos dias, Steinberg apontou que o público poderá testar mais de 400 jogos, ver mais de 50 lançamentos, assistir a campeonatos de e-Sports, participar de meet&greet com influenciadores e assistir mais de 250 horas de conteúdo. Além disso, o evento também contará com área de board games e área de cosplay.

https://www.instagram.com/p/C8me5wFOMg3/?utm_source=ig_embed&ig_rid=e2b98ab1-1721-4f64-802e-b04539ddfa4b

A Gamescom Latam conta com o patrocínio do Banco do Brasil, Sabesp e TNT, além de ser incentivado pela Lei Rouanet. A divulgação está por conta dos times da Omelete Company, gamescom, game e Koelnmesse.

Fonte: Propmark – Por Carolina Vilela – 26 de Junho de 2024

Times de Marketing utilizam IA com mais frequência do que os times de vendas

às 11:05


Pesquisa divulgada pela RD Station aponta uma diferença significativa nos índices de adoção (55% x 44%) e destaca usos que se estendem a ambos os setores

55% dos profissionais de Marketing já utilizam soluções de Inteligência Artificial na rotina de trabalho. Expressivo, o índice de adoção de IA no setor é significativamente maior do que o verificado no setor de vendas: 66% das equipes ainda não incorporaram à tecnologia a rotina, conforme apontam dados divulgados pela RD Station no estudo Panorama de Marketing.

Para Bernardo Brandão, CMO da RD Station, a diferença de adoção entre as duas áreas é ocasionada pelas tarefas criativas que recaem sobre os times de Marketing – uma teoria comprovada pelos profissionais entrevistados: 62% dos respondentes utilizam ferramentas de IA como auxiliares na criação de conteúdo e copywriting.

Destacam-se, também, os usos relacionados ao planejamento estratégico (32%) e a personalização de campanhas (24%). Já no panorama de vendas, além da criação de conteúdo e copywriting (22%), o maior uso evidencia-se na elaboração de pitchs de vendas (12%) e no envio de emails e outras comunicações (11%).

A adoção de IA pelos times de Marketing também é mais frequente entre as empresas B2B (63%) em comparação às operações B2C (47%). No Panorama de Vendas, os dados mostram um menor uso geral da tecnologia: 41% no mercado B2B e 26% nas empresas B2C.

Brandão reforça que embora o uso da IA seja mais facilmente encontrado entre os times de Marketing, o alcance da tecnologia se estende às duas áreas, contribuindo significativamente para a produtividade e proporcionando uma análise de dados mais precisa, que reverbera no aumento das taxas de conversão.

Fonte: Mundo do Marketing – 24/06/2024

Receita das cinco maiores holdings de publicidade cresce 2,7%

às 11:02


Agency Report, do Ad Age, mede crescimento de WPP, Publicis Groupe, Omnicom, IPG e Dentsu em 2023 e projeta estimativas para 2024

As cinco maiores holdings de publicidade – WPP, Publicis Groupe, Omnicom, Interpublic Group of Cos. (IPG) e Dentsu Group – cresceram coletivamente, cerca de 2,7% em 2023, aponta o Agency Report, relatório anual do Ad Age publicado nesta semana.

Já a receita dos 30 maiores grupos cresceu 5,6% e atingiu receita de US$ 148 bilhões no ano passado. Desse montante, as cinco primeiras holdings são responsáveis por mais da metade (US$ 69 bilhões).

Com receita de US$ 18,5 bilhões, o WPP manteve a posição no topo do ranking, mas com a Accenture Song logo atrás, com receita de US$ 18 bilhões e crescimento de 8% no ano passado.

Outras consultorias, como Deloitte Digital e TCS Interactive, cresceram 16,4% e 12,5%, respectivamente. Parte da Tata Consultancy Services, a TCS, que está cogitando a aquisição da R/GA, faz sua aparição no Agency Report pela primeira vez, no 13º lugar.

Na sequência, em 14º, está o grupo Stagwell, dono de agências como CP+B e Anomaly. Já a S4 Capital, de Martin Sorrell, que controla a Media.Monks, aparece na 18ª posição.

O crescimento orgânico das cinco maiores holdings em 2023 obteve crescimento de 1,3% em relação a 2022, quando a alta na comparação com 2021 foi de 7,5%. A previsão de alta orgânica para 2024 é de 2% a 2,8%.

Fonte: Meio&Mensagem – 26/06/2024

Nível de maturidade do Marketing diminuiu 8% em três anos, aponta BCG

às 10:58


Tecnologias avançadas como IA e GenAI impulsionarão mudanças no setor. Estudo lista quatro passos para evoluir a maturidade

Antes da pandemia, as empresas com capacidades básicas de Marketing digital conseguiam desenvolver e executar estratégias de marketing relativamente maduras. Porém, diante do atual cenário desafiador, caracterizado por preços em alta, volatilidade de mercado e tensões geopolíticas, as marcas estão com dificuldades em manter ou melhorar essa atuação, fazendo com que o nível médio de maturidade do Marketing baseado em dados diminuísse 8% de 2021 a 2024, segundo dados da Boston Consulting Group.

O recente estudo mostra como as empresas estão se adaptando às mudanças no cenário de Marketing, particularmente em relação ao uso crescente de tecnologias avançadas, como inteligência artificial (IA) e inteligência artificial generativa (GenAI).

A pesquisa – baseada em entrevistas com mais de 50 profissionais e mais de 100 marcas, particularmente na Europa – mostra que existem quatro fatores disruptivos que estão moldando o Marketing: IA e GenAI, arquitetura de nuvem, economia de dados do consumidor e omnicanalidade. Esses elementos estão impulsionando as mudanças na forma como as marcas se envolvem com os consumidores e realizam suas estratégias.

Para se manterem competitivas e inovadoras, a recomendação é que as organizações adquiram e implantem capacidades adicionais para melhorar significativamente sua maturidade de Marketing e, consequentemente, sua produtividade, lucratividade e competitividade geral.

O levantamento também reforça que as organizações necessitam de 19 capacidades essenciais, ou seja, habilidades, competências e recursos fundamentais, para alcançar seus objetivos estratégicos e obter sucesso. Essas características – que variam desde colaboração ágil até preparação para privacidade, passando por integração de dados e ativação de mídia baseada em dados, foram agrupadas em três categorias:

Capacidades fundamentais: Toda companhia precisa ter colaboração ágil, habilidades especializadas e planejamento integrado para alcançar a melhoria contínua e aprender por meio de métodos avançados de trabalho.

Novas capacidades essenciais: Antes vistas como “bem-vindas”, as capacidades de identificação de usuário, planejamento integrado, cultura de teste e aprendizado, enriquecimento e monetização de dados e segmentação de públicos e fontes de dados de primeira parte e segunda parte agora se tornaram padrão para desbloquear valor organizacional.

Capacidades elevadas: Para impulsionar o crescimento empresarial, as marcas devem ter preocupação com a privacidade de dados, medição de ponta a ponta, experiências personalizadas, ativação de mídia habilitada por dados, poder preditivo e IA incorporada, conteúdo orientado por dados e reimaginação do fluxo de trabalho com GenAI.

Com base nessas classificações, o estudo divide as empresas em incipiente (em fase exploratória do potencial da IA e da GenAI), emergente (começando a colher os benefícios dos investimentos iniciais em maturidade de Marketing), conectada (alto grau de integração digital e de dados que suportam uma cultura de experimentação) e multi-momento (inovadoras no marketing).

Para evoluir em termos de maturidade, o estudo lista quatro passos:

Habilitar a tomada de decisões estratégicas: Vincular o desempenho de marketing aos resultados estratégicos, tanto online quanto offline. Isso inclui definir KPIs estratégicos, planejamento integrado, medição de ponta a ponta, cultura de teste e aprendizado, e utilização de uma infraestrutura tecnológica que suporte essas iniciativas.

Fomentar equipes integradas com conjuntos de habilidades em IA e GenAI: Isso pode ser alcançado por meio de parcerias estratégicas ou desenvolvimento interno de habilidades, promovendo colaboração ágil, tomada de decisão baseada em dados, centralização de tecnologia publicitária (adtech) e integração de GenAI em toda a cadeia de valor de Marketing.

Garantir acionabilidade dos dados: Além de coletar dados, é preciso torná-los acionáveis. Para tanto é sugerida uma mudança de estratégias isoladas de coleta de dados para uma abordagem proativa e orientada por propósitos, que enriqueça e monetize os dados para gerar valor demonstrável.

Priorizar a execução inteligente de casos de uso selecionados: Em vez de seguir as últimas tendências do mercado, é preciso privilegiar os casos de uso que impulsionem o impacto nos negócios. Isso inclui o uso de conteúdo orientado por dados, ativação de mídia orientada por dados, análise preditiva e IA incorporada para personalizar experiências. Essas iniciativas podem otimizar tarefas, estratégias e personalização de campanhas de Marketing.

Fonte: Mundo do Marketing – 21/06/2024

Pesquisa revela queda na representatividade de mulheres e negros em publicidades nas redes sociais

às 10:54


Pessoas asiáticas e idosos representam menos de 10% das publicidades

Buzzmonitor, SA365 e Elife publicaram a pesquisa ‘Diversidade na comunicação de marcas em redes sociais’, que analisou a queda na representatividade de mulheres e negros em publicidade nas redes sociais.

Foram analisados 28.149 anúncios veiculados nas principais plataformas de redes sociais, como X, Instagram e Facebook, abrangendo a representação de diversos grupos, incluindo brancos, negros, homens, mulheres, pessoas com deficiência, pessoas gordas, idosos e indígenas. O estudo incluiu a avaliação da presença dos 20 principais anunciantes do país, totalizando 54 marcas.

O levantamento mostra diminuição na visibilidade de mulheres e pessoas negras nas campanhas publicitárias. Embora a representatividade de pessoas asiáticas e idosos tenha crescido, ela ainda representa menos de 10% das publicidades. Além disso, a presença de pessoas gordas e LGBTI+ caiu, representando menos de 2% de cada grupo. Em contraste, a visibilidade de homens brancos aumentou.

O estudo utilizou uma inteligência artificial treinada pela ElifeGroup, permitindo a análise de dados em larga escala e destacando-se como um dos primeiros estudos a examinar a participação de grupos minoritários nas redes sociais de marcas.

Fonte: Propmark

24 de junho de 2024

As campanhas brasileiras de melhor performance no Cannes Lions

às 10:48


VML lidera ranking com ação internacional “Thanks for Coke-Creating”, para Coca-Cola

A edição de 2024 do Cannes Lions terminou nesta sexta-feira, 21, com o total de 92 Leões angariados por empresas brasileiras, o que igualou o desempenho do País em 2023.

Considerando todas as categorias do evento, vinte diferentes agências de publicidade do Brasil conquistaram 2 Grand Prix, 14 Leões de Ouro, 31 de Prata e 45 de Bronze.

Em termos de desempenho, a A DM9 lidera o ranking nacional. A agência volta do Cannes Lions com 4 Ouros, 4 Pratas e 8 Bronzes.

O ranking de anunciantes mais premados com cases brasileiros é liderado pela Coca-Cola (3 Ouros, 4 Pratas e 1 Bronze), seguida por Mercado Livre (1 Grand Prix, 5 Pratas e 3 Bronzes), Consul (3 Ouros e 2 Pratas), Ambev (1 Ouro, 3 Pratas e 2 Bronzes) e Volkswagen (1 Ouro, 2 Pratas e 4 Bronzes).

Veja, abaixo, as campanhas brasileiras que mais conquistaram prêmios na edição 2024 do Cannes Lions:

1ª “Thanks for Coke-Creating”, da VML Nova York, Kansas e São Paulo para Coca-Cola
3 Ouros (Creative B2B, Industry Craft e Print & Publishing), 4 Pratas (2 em Outdoor, 1 em Creative B2B e 1 em Direct) e 1 Bronze (Direct)

2ª “Patrocínio Limpo”, da DM9 para Consul
3 Ouros (Brand Experience & Activation, Media e Outdoor) e 2 Pratas (Direct e Outdoor)

3ª “Tá na mão”, da Gut para Mercado Livre
1 Grand Prix (Media), 3 Pratas (Brand Experience & Activation, Creative Commerce e Media) e 1 Bronze (Media)

4ª “Gerações”, da AlmapBBDO para Volkswagen
1 Ouro (PR), 2 Pratas (Social & Influencer e PR) e 2 Bronzes (Entertainment for Music e PR)

5ª “UninterruptAds”, da Africa Creative para Budweiser, da Ambev
1 Ouro (Audio & Radio), 2 Pratas (Audio & Radio e Direct) e 1 Bronze (Print & Publishing)

6ª “Errata”, da AlmapBBDO para Johnnie Walker, da Diageo
1 Grand Prix (Entertainment for Music)

7ª “Audiência Delivery”, da DM9 para iFood
1 Ouro (Creative Commerce), 1 Prata (Entertainment for Sport) e 1 Bronze (Direct)

*Considerando 30 pontos para Grand Prix, 15 pontos por Leão de Ouro, 7 pontos por Leão de Prata e 3 pontos por Leão de Bronze

Fonte: Meio&Mensagem

Alexandre Zaghi Lemos – 21 de junho de 2024 – 19h05

Por que o mercado publicitário deve orientar e cobrar ações mais éticas dos influenciadores

21 de junho de 2024 às 17:42


O fenômeno é tão grande que, em muitos casos, os influenciadores estão tomando o lugar que anteriormente era espaço exclusivo de outros profissionais

Por que o mercado publicitário deve orientar e cobrar ações mais éticas dos influenciadores

Roberto Tourinho

Presidente do Sindicato das Agências de Propaganda do Estado de São Paulo (Sinparo-SP)

Um fenômeno que atrai a atenção de milhões de pessoas diariamente no Brasil e em todo o mundo, os influenciadores digitais conquistaram um público cativo, composto por pessoas das mais diversas idades e perfis, conectados aos diversos temas tratados nos canais digitais. O movimento, que vem ganhando fôlego nos últimos anos, destacadamente na pandemia, está arrebatando uma participação expressiva nas verbas dos anunciantes, ao mesmo tempo que este negócio vem crescendo a passos largos com o surgimento de novas empresas de marketing de influência e gerando receitas relevantes para as plataformas de streaming e as redes sociais.

Em 2022, segundo pesquisa da Nielsen, o Brasil alcançou o posto de 2º país com mais pessoas atuando como influenciadoras, atrás apenas dos Estados Unidos (USA). No Instagram, o País liderava o ranking, com 10,5 milhões de influenciadores. Também segundo a Nielsen, em todo o mundo, há hoje 50 milhões de influenciadores nas diversas plataformas, como TikTok, Instagram, Facebook e YouTube. E estes 50 milhões de “criadores de conteúdo” vão crescer entre 10% e 20% ao ano nos próximos cinco anos, o que levará o mercado de influência mundial a dobrar sua receita dos atuais US$ 250 bilhões para US$ 500 bilhões em 2027, de acordo com relatório do banco Goldman Sachs divulgado recentemente.

O fenômeno é tão grande que, em muitos casos, os influenciadores estão tomando o lugar que anteriormente era espaço exclusivo de outros profissionais. Recentemente, o YouTube, o maior canal de vídeos da Internet e celeiro – em conjunto com o Instagram – dos principais influencers do Brasil, anunciou que levará um grupo de influenciadores para a cobertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024. O objetivo, segundo a plataforma, é “contar histórias olímpicas sob óticas diferenciadas de disciplinas que vão além do jornalismo esportivo, como entretenimento e humor”.

No entanto, nem tudo é só crescimento no mundo dos influenciadores. Aqui no Brasil, com o aumento do número de pessoas atuando na área e disputando a atenção do público brasileiro em praticamente todos os canais – sites, redes sociais e plataformas de vídeo -, cresceu também a disputa pelas verbas dos anunciantes. E elas não têm se mostrado tão expressivas quanto o esperado para remunerar o número crescente de agentes da chamada “creator economy” (ou economia dos criadores) – pelo menos não nos patamares que o momento de boom da atividade apontava.

No rastro da maior concorrência e da necessidade de captar verbas dos anunciantes, outro problema surgiu, com alguns profissionais da influência divulgando produtos de procedência duvidosa ou até mesmo esquemas fraudulentos. Como em todo o mercado que cresce muito rápido e que não possui ainda uma regulação, ou mesmo uma autorregulação da atividade, o segmento dos influenciadores digitais também viu crescer o número de denúncias de anúncios de produtos com procedência duvidosa, de ações antiéticas, lesivas ao consumidor, incluindo golpes financeiros.

Diante disso, o Conselho de Autoregulamentação Publicitária (Conar) tem sido bastante demandado para julgar campanhas publicitárias com influenciadores digitais. De cosméticos a produtos prejudiciais à saúde ou sem comprovação de eficácia, até o incentivo à participação em esquemas de pirâmides financeiras, inclusive investigadas na CPI das Criptomoedas, até os rumorosos casos de celebridades divulgando jogos de azar em plataformas de apostas alvo de operações policiais, o mercado de influência deixou evidente sua vulnerabilidade, e que ainda é preciso criar referências e parâmetros que orientem seu crescimento dentro de princípios éticos. Inclusive como condição para não afetar a confiança dos seguidores, e não prejudicar as marcas, os anunciantes e as agências que utilizam os influenciadores em suas estratégias ou para as quais este é o core de sua atividade.

Sob esse aspecto, pesquisas como a do Instituto AtlasIntel indicam que é preciso fortalecer a confiança nos influenciadores. Esta pesquisa mostrou que, de 1.700 pessoas entrevistadas, 40% acompanham influenciadores digitais, mas apenas 26,5% confiam neles, e somente 21,7% já compraram algo divulgado por eles.

Portanto, são inúmeras evidências que convocam o setor publicitário a definir diretrizes que ajudem este mercado a crescer com credibilidade e segurança. É nesse contexto que CENP e ABAP estão trabalhando em um guia de boas práticas para influenciadores, que poderá servir de norte para as agências, anunciantes e os próprios influenciadores, sobre como proceder em campanhas e ações para que as condutas éticas sejam observadas, e para que não haja prejuízo para consumidores e marcas. O próprio Conar já lançou anteriormente seu “Guia de Publicidade por Influenciadores Digitais”, elaborado pelo Grupo de Trabalho para a Publicidade Digital, com a participação de especialistas e representantes das várias entidades do setor de comunicação.

São iniciativas que fomentam uma cultura de responsabilidade e excelência entre os influenciadores e empresas do setor de comunicação e publicidade. Ao investir na orientação e capacitação desses profissionais, fortalecemos não apenas seus próprios canais e marcas, mas também a integridade e a reputação do mercado publicitário como um todo. Juntos, podemos construir um ambiente mais ético, transparente e sustentável para o futuro da publicidade e da “Creator Economy” no Brasil.

Fonte: Meio&Mensagem

WPP e IBM criam solução B2B alimentada por IA generativa

20 de junho de 2024 às 13:10


Alimentada pela watsonx, plataforma de IA e dados da IBM, a solução pretende ajudar os profissionais de marketing B2B a resolver desafios complexos desse mercado

O WPP e a IBM lançaram nesta quarta-feira, 19, durante o Cannes Lions 2024, uma solução business-to-business (B2B) alimentada pela watsonx, plataforma de inteligência artificial (IA) e dados da IBM, projetada para acelerar o impacto da IA nas empresas.

(Crédito: sikov / adobestock)

Intitulada de WPP Open for B2B, a nova solução foi criada para ajudar os profissionais de marketing B2B a resolver desafios complexos desse mercado, a identificar e envolver com precisão grupos de compradores, e a melhorar o retorno do investimento dos clientes.

Além disso, WPP e IBM também irão colaborar estrategicamente com o LinkedIn para ajudar as marcas a compreenderem melhor os grupos de compradores, para que possam comercializar de forma mais eficaz e efetiva.

Recursos da plataforma

• Cérebro de grupo de compras alimentado por IA: modelo de inteligência artificial do WPP que pode identificar com mais precisão grupos de compras em uma conta de cliente B2B, e que pode informar como os profissionais de marketing oferecem experiências personalizadas e consistentes em todos os canais e em longo prazo.

• Orquestração e otimização: Usar insights do recurso anterior para otimizar o envolvimento e a progressão de oportunidades para grupos de compras, que inclui fornecer recomendações sobre mix de canais e conteúdo; ajudar profissionais do setor a monitorar a eficácia da atividade de marketing; e ajustar as mensagens ou a segmentação do influenciador sob demanda.

• Centro de comando do CMO: um assistente de IA que traz dados e insights, e conecta sistemas subjacentes para que profissionais de marketing seniores possam planejar e modelar cenários, prever resultados, tomar decisões baseadas em dados.

Além disso, o kit de ferramentas IBM watsonx.governance vem para ajudar os clientes a governar e monitorar de forma transparente o desempenho dos modelos de IA dos novos recursos.

A IBM Consulting é a principal parceira de consultoria em gestão de mudança da solução, que engloba ajudar os clientes a personalizarem e operarem a plataforma, integrá-la em seus fluxos de trabalho e desenvolver as habilidades dos funcionários e a adoção da plataforma, por meio do modelo de engajamento colaborativo chamado IBM Garage.

Com isso, os consultores da IBM podem ajudar os clientes a selecionarem e implementarem os modelos de IA certos para a plataforma com base em seus requisitos, incluindo modelos de nível empresarial, código aberto ou outros modelos de terceiros.

Fonte: Meio&Mensagem

Coca-Cola é a marca mais lembrada em patrocínios de eventos no Brasil

às 12:15


Heineken, Brahma, Vivo e Itaú também se destacam na lembrança dos consumidores, segundo Qualibest

A Coca-Cola é a marca mais lembrada quando o assunto é patrocínio de eventos no Brasil, segundo uma pesquisa da Qualibest. A fabricante de bebidas ficou com 70% da lembrança dos respondentes do questionário, que investigou o conhecimento, a intenção de participação e a relação dos brasileiros com shows, eventos e festas tradicionais, bem como suas impressões sobre as marcas patrocinadoras.

O ranking também é composto por Heineken (61%), Brahma (61%), Vivo (59%) e Itaú (58%). As ações de Marketing que mais chamam a atenção incluem espaços interativos e camarotes nos eventos. A pesquisa ainda traz um dado relevante sobre patrocínios de esportes, em que 53% dos entrevistados acreditam que os esportes brasileiros são vistos como os eventos mais importantes para uma marca ter seu nome associado.

A familiaridade com essa modalidade de patrocínio explica esse resultado, mas há muito o que investir em outras expressões culturais, ainda mais se a marca quer atingir outros públicos. Patrocinar uma festa folclórica mostra que a marca valoriza a cultura brasileira e patrocinar festivais de música mostra uma aproximação com o público jovem foram os atributos que os entrevistados mais concordaram no estudo. Isso mostra que o perfil da festa fica diretamente atribuído a marca.

No que diz respeito à frequência em eventos, os shows de músicas nacionais (35%), as festas de São João (34%), e o Carnaval (27%) são os mais frequentados entre os brasileiros, seguidos por eventos esportivos (24%) e festas religiosas (19%). O Nordeste, em particular, destaca-se pela forte participação em suas festas regionais.

O streaming e a TV também desempenham um papel significativo no consumo de eventos. Shows de músicas nacionais e eventos esportivos são os mais assistidos, seguidos por shows internacionais e Carnaval.

Segundo Fábia Silveira, Gerente de Pesquisa do QualiBest, investir em patrocínios em festas folclóricas, esporte e festivais de música é uma estratégia para as marcas que desejam se conectar com a cultura brasileira e seus consumidores.

Fonte: Mundo do Marketing

Africa, DM9 e VML conquistam os três primeiros Ouros do Brasil

às 11:40


País soma 3 Leões de Ouro, 6 de Prata e 9 de Bronze nas cinco premiações entregues nesta segunda-feira, 17

A 71ª edição do Festival Internacional de Criatividade de Cannes promoveu na noite desta segunda-feira, 17, sua primeira cerimônia de premiação, na qual foram entregues os Grand Prix e Leões de Ouro de cinco competições. Neste ano, os Leões de Prata e de Bronze estão sendo anunciados antecipadamente.

Time responsável pela campanha “Thanks for Coke-Creating”, da VML Nova York, Kansas e São Paulo para a Coca-Cola, recebe Leão de Ouro em Print & Publishing (Crédito: Celina Filgueiras)

Três agências brasileiras subiram ao palco do Palais des Festivals para receberem Leões de Ouro. A Africa Creative foi premiada em Audio & Radio, com “UninterruptAds”, case desenvolvido para Budweiser, com produção da Mugshot. A ação usa cerca de 500 músicas que mencionam a marca de cervejas em suas letras como anúncios no Spotify para ouvintes não assinantes da versão premium, fazendo parecer que as canções fazem parte das playlists dos usuários. Esse mesmo case conquistou também uma Prata em Audio & Radio e um Bronze em Print & Publishing.

A DM9 conquistou Ouro em Outdoor, por “Patrocínio Limpo”, ação criada para Consul, que, com o objetivo de promover a lava-roupas da marca, tirou todos os patrocinadores da camisa do Clube Atlético Juventus.

Em Print & Publishing, também houve um Leão de Ouro para campanha que envolve o Brasil: “Thanks for Coke-Creating”, da VML Nova York, Kansas e São Paulo para Coca-Cola, que também conquistou duas Pratas em Outdoor. O trabalho exalta interpretações não-oficiais do logo da Coca-Cola ao redor do mundo, mais especificamente reproduções feitas por estabelecimentos locais, como mercadinhos e bares de regiões periféricas.

Nas cinco premiações entregues nesta segunda-feira, o Brasil soma 3 Leões de Ouro, 6 de Prata e 9 de Bronze. As agências premiadas neste primeiro dia são DM9 (1 Ouro e 2 Pratas), VML (1 Ouro e 2 Pratas), Africa Creative (1 Ouro, 1 Prata e 2 Bronzes), David (1 Prata), AlmapBBDO (2 Bronzes), BETC Havas, FCB, Galeria, Le Pub e WMcCann (cada uma com 1 Bronze).

Veja, a seguir, os três cases vencedores de Leões de Ouro

A DM9 conquistou Ouro em Outdoor, por “Patrocínio Limpo”, ação criada para Consul, que, com o objetivo de promover a lava-roupas da marca, tirou todos os patrocinadores da camisa do Clube Atlético Juventus.

Em Print & Publishing, também houve um Leão de Ouro para campanha que envolve o Brasil: “Thanks for Coke-Creating”, da VML Nova York, Kansas e São Paulo para Coca-Cola, que também conquistou duas Pratas em Outdoor. O trabalho exalta interpretações não-oficiais do logo da Coca-Cola ao redor do mundo, mais especificamente reproduções feitas por estabelecimentos locais, como mercadinhos e bares de regiões periféricas.

Nas cinco premiações entregues nesta segunda-feira, o Brasil soma 3 Leões de Ouro, 6 de Prata e 9 de Bronze. As agências premiadas neste primeiro dia são DM9 (1 Ouro e 2 Pratas), VML (1 Ouro e 2 Pratas), Africa Creative (1 Ouro, 1 Prata e 2 Bronzes), David (1 Prata), AlmapBBDO (2 Bronzes), BETC Havas, FCB, Galeria, Le Pub e WMcCann (cada uma com 1 Bronze).

Veja, a seguir, os três cases vencedores de Leões de Ouro

A DM9 conquistou Ouro em Outdoor, por “Patrocínio Limpo”, ação criada para Consul, que, com o objetivo de promover a lava-roupas da marca, tirou todos os patrocinadores da camisa do Clube Atlético Juventus.

Em Print & Publishing, também houve um Leão de Ouro para campanha que envolve o Brasil: “Thanks for Coke-Creating”, da VML Nova York, Kansas e São Paulo para Coca-Cola, que também conquistou duas Pratas em Outdoor. O trabalho exalta interpretações não-oficiais do logo da Coca-Cola ao redor do mundo, mais especificamente reproduções feitas por estabelecimentos locais, como mercadinhos e bares de regiões periféricas.

Nas cinco premiações entregues nesta segunda-feira, o Brasil soma 3 Leões de Ouro, 6 de Prata e 9 de Bronze. As agências premiadas neste primeiro dia são DM9 (1 Ouro e 2 Pratas), VML (1 Ouro e 2 Pratas), Africa Creative (1 Ouro, 1 Prata e 2 Bronzes), David (1 Prata), AlmapBBDO (2 Bronzes), BETC Havas, FCB, Galeria, Le Pub e WMcCann (cada uma com 1 Bronze).

Veja, a seguir, os três cases vencedores de Leões de Ouro

Fonte: Meio&Mensagem


X